quinta-feira, novembro 29, 2012

Fantástico ! 7 minutos de puro prazer ! veja por favor

Estes loucos que correm
Caros amigos da corrida , este é certamente  um video que vai prender a atenção de todos pois está aqui retratado  tudo o que os corredores sentem e por norma falam deles , é arrepiante não deixe de ver e partilhar.

terça-feira, novembro 27, 2012

Quem gosta ...sempre gosta

Ontem no final  de mais um treino nocturno
Chegou o frio e o outono e com ele os treinos nocturnos.Ontem foi provavelmente a noite mais fria deste outono que continua húmido e agora também muito frio.Quando terminamos o treino de ontem os termómetros marcavam 4º (positivos) para quem vive aqui  não é frio , mas como é o primeiro custa sempre.Lembro-me de ter escrito á tempos qualquer coisa sobre isto a que dei o titulo "quem gosta gosta sempre" , agora só troquei a posição .De facto é incrível que com a mudança de tempo o cenário se altere tanto.Com o sol e tempo quente é um regalo ver tantas pessoas a fazer actividade física , mal começa a chuva e o frio apenas nós "os tolinhos do costume".
Não sei se tem a ver com uma questão cultural , mas gostava que essas pessoas me explicassem porque só se exercitam com o chamado tempo bom.Eu pessoalmente adoro  este tempo para correr , até porque tenho dificuldade em o fazer com o calor.
A pratica do exercício físico e da corrida em particular , quando não praticada na vertente competitiva  é um "alimento" diário , tão importante como qualquer  outro .
Sei que não é fácil , sair do conforto e ir para a rua correr , mas depois de começar o retorno é tão agradável que nos alimenta a alma  aquece o corpo terminando com uma sensação de autentica liberdade.
Por isso tal como os gelados a corrida também assim é "quem gosta ...sempre gosta !

sábado, novembro 24, 2012

Elisabete Ribeiro

Começar a correr… por amor! Continuar… por paixão!

Não tinha muitos hábitos de desporto em miúda, muito menos de corrida. Quando me apaixonei, por aquele que viria a ser o meu marido, decidi mudar um pouco a minha performance física, comecei a fazer umas corridas, uma vez que ele adorava desporto, inclusive, a corrida. É óbvio que o fazia mais para lhe agradar do que propriamente por gosto próprio.
O tempo foi passando e eu continuava a correr, corridas curtas, casuais e apenas quando “tinha tempo”. Com o nascimento do meu filho fiquei mais condicionada a nível de disponibilidade, então coloquei um pouco de parte as corridas casuais e passei a frequentar um ginásio. Quando o ginásio encerrou para férias eu decidi continuar a treinar e passei a correr num circuito de manutenção existente na minha região. Deixei completamente o ginásio e passei a fazer aquele circuito assiduamente.
Nesta fase já tinha o bichinho de correr, mas continuava a ser movida pela ideia inicial: agradar ao meu marido, fazer algo que ele também gostava e sentir que havia a possibilidade dele se orgulhar deste meu empenho.
No final de agosto de 2011, estava eu a fazer mais uma corridinha nesse circuito, quando um atleta que faz parte de um grupo de atletismo (ADA – Associação Desportiva de Amarante) perguntou se me podia fazer companhia. Assenti, e durante este pequeno treino ele disse que eu tinha um passo muito certinho e perguntou se eu não queria fazer um treino com o grupo acima citado. Fiquei admirada, entusiasmada, receosa mas pronta para aceitar este desafio. No dia marcado fui treinar com o grupo. Um grupo cujos membros já correm, maioritariamente, acerca de 25 a 30 anos. Apesar de ser muito mais lenta, eles tentaram ajudar-me na integração e acompanharam o meu ritmo. Desde esse dia passei a ser companhia habitual dos treinos destes atletas.
Como a vida prega-nos algumas partidas, e, por ironia do destino, em setembro de 2011 surge o fim do meu casamento. Nesta fase a corrida passou a ter um outro sentido na minha vida. Passou de mero passatempo para uma necessidade física e mental. Enquanto corria não pensava na carga negativa associada à separação. A sensação de bem-estar passou a prevalecer bem como o estímulo do meu ânimo.
O convite para participar em provas surgiu num ápice com a minha integração no grupo. Assim, a 8 de dezembro de 2011 fiz a minha primeira prova no Porto com a Volta a Paranhos, de 10 kms. Para caloira, os 53m com que finalizei a prova, deixou-me com muita vontade de participar em mais.
Realmente mais provas vieram e, até esta data, já participei em 15 provas, incluindo 5 meias maratonas, em menos de um ano.
Atualmente a corrida é, para mim, a minha segunda paixão (a primeira é o meu filho). Posso não correr muito, mas o que corro faço-o com vontade, com esforço, com alegria, com gosto, com sentimento.
A corrida anda de mãos dadas com o bem-estar emocional e físico. Dá-nos uma maior disposição e energia… e eu estou, definitivamente, de mãos dadas com a corrida!!
Elisabete Ribeiro-

sexta-feira, novembro 23, 2012

Atletismo regressa á ADA com António Pinto

Tal como escrevi aqui á dias está de regresso á ADA (Associação desportiva de amarante )com um padrinho de luxo nada mais nada menos que António Pinto antigo atleta do clube e que fez carreira no atletismo internacional ao ponto de ainda ser recordista europeu da maratona.
A ADA tinha suspendido na época anterior o seu atletismo de formação (apenas tinha veteranos) .Ao que conseguimos apurar esta jovem direcção está apostada em fazer regressar ao clube as modalidades que tanto deram a esta cidade e ao desporto nacional com a participação dos seus atletas em varias provas internacionais e nos jogos olímpicos.
Da minha parte enquanto admirador desta modalidade ficarei atento ao evoluir dos jovens atletas e na esperança que daqui possam a sair novamente novos campeões , mantendo assim a tradição desta  terra.

Maratona , esse grande desafio

foto:google
Confesso que de tanto ler comentários sobre  longas distancias que cada vez me apaixono por elas.A minha recente participação na maratona do porto em condições muitos especiais deu-me uma experiência única de como interpretar esta corrida louca.De facto na primeira maratona não tive tempo para observar certas coisas interessantes que acontecem na corrida.No mês que vem são muitos os amigos da blogosfera que vão participar na maratona de Lisboa , por isso deixo aqui mais um testemunho que vai direitinho para todos aqueles que pela primeira vez se vão estrear nesta distancia.


 QHSE da Schlumberger(autor)
Eu nunca fui um atleta dedicado, mas, aos 32 anos, comecei a correr por diversão com os Hash House Harriers. Todas as semanas, corria com vários amigos nas dunas e sabkhas próximas a Dubai, nos Emirados Árabes, onde eu morava. Oito anos mais tarde, ingressei na equipe da Schlumberger para correr a Holmenkhole lopet, uma corrida de revezamento em torno das colinas de Oslo, Noruega. Após correr algumas provas de 20 km, fui desafiado por minha filha a correr 25 km com ela. Eu a venci e corri 30 km naquele dia. Estávamos em outubro de 1994. A maratona de Houston, "apenas" 12 km mais longa, era em janeiro. Comecei a treinar, descobrindo que a maratona, na realidade, é composta de duas provas: uma prova de 32 km, seguida por outra de 10 km de igual dificuldade física. Eu tinha somente um objetivo – terminar. Mas, enquanto fazia a prova, descobri que poderia bater o tempo de Oprah Winfrey (4 horas e 16 minutos) e, mais tarde, conseguir abaixo do limite de 4 horas. Eu consegui. O sentimento de realização no final da prova é indescritível.
Como vocês podem ver, eu não estou competindo com os vencedores, que correm muito durante toda a prova e terminam em menos de duas horas e dez minutos, em um ritmo incrível de 20 km/h. Porém, aquela primeira corrida foi como uma isca – corro uma maratona todos os anos desde essa época, nos últimos sete anos. O treinamento associado à prova me permite pegar uma bicicleta, pedalar 275 km em dois dias para uma prova beneficiente e esquecer a bicicleta por um ano.
Logo após minha primeira maratona, eu estava intrigado pelo fato de a distância ser tão precisa (42 km e 195 m). Cada metro conta. Feldípedes, o mensageiro que estabeleceu a tradição da maratona, correu entre o campo de batalha de Maratona, uma pequena cidade grega, até a Acrópolis em Atenas para anunciar a vitória (em grego, nike, pronuncia-se ni-qui). Porém, como podemos nos lembrar a partir de qual arbusto ou árvore no campo de batalha ele iniciou a corrida? Qual foi o local exato de chegada na Acrópolis (e no qual ele faleceu)? Ele utilizou algum atalho?, etc.... A história nos dá a origem da distância exata. Nas Olimpíadas da Grécia antiga, era utilizada uma distância de aproximadamente 40 km. Na primeira Olímpiada da Era Moderna, disputada em 1896, também foi utilizada a mesma distância.
A distância de 42 km e 195 m foi estabelecida nos Jogos Olímpicos de 1908, em Londres. De acordo com a lenda, a família real britânica queria que a largada fosse feita no Castelo de Windsor, para que os netos de Eduardo VII pudessem assistir, e que a chegada fosse em frente ao palanque real no estádio olímpico, de forma que a Rainha Alexandra pudesse observá-la. Portanto, o percurso foi aumentado para atender a essas exigências.
Essa distância exata foi medida e congelada para todas as maratonas futuras. Na tradição perversa da maratona, os corredores, em um último segundo de consciência, deveriam gritar "Deus salve a rainha" (ou talvez algo um pouco menos respeitoso) ao cruzar a marca de 40 km, pois devemos a distância adicional à família real britânica.
Desde 1994, eu incentivo meus amigos e colegas a embarcar nessa aventura fantástica que é correr uma maratona. Eu argumento que (quase) todas as pessoas podem fazê-lo. São necessários seis meses de dedicação e treinamento para correr a primeira maratona, se você for capaz de correr somente cinco quilômetros, mesmo com dificuldade (consulte o seu médico antes). Hoje em dia, eu corro confortavelmente a maratona, utilizando o método de Jeff Galloway, que consiste em andar durante um minuto em cada 1,6 km, começando desde o início. Isso me permite correr uma maratona com uma variação de alguns minutos em relação ao tempo planejado.
Um último comentário. A disputa da maratona é mais uma proeza mental que física. Durante a prova, aprendemos que somos esquizofrênicos. Depois de 24 quilômetros, você descobre duas pessoas barulhentas discutindo dentro de sua cabeça. Uma diz: "Isso é bobagem. Pare. Sente-se. Desista. Tome uma cerveja gelada." A outra retruca: "Vá em frente. Não pare. Você pode bater seu recorde pessoal. Ouça as pessoas aplaudindo você." Até agora, a segunda pessoa sempre venceu a discussão!!!
 QHSE da Schlumberger

sexta-feira, novembro 16, 2012

Recordista Europeu da maratona é o novo padrinho da Escola de atletismo

A.Pinto , regresso ás origens.(foto da maratona de Londres
quando bateu o ainda recorde europeu)
Ora aí está uma noticia positiva (sim porque agora poucas vezes as noticias são positivas) António Pinto atleta amarantino que ainda é o actual detentor do recorde europeu da maratona e dono de um invejável palmares é o padrinho da escola de atletismo que vai regressar á ADA (Associação desportiva de Amarante)que foi precisamente o clube que o catapultou  para a ribalta do atletismo Mundial.
Partilhamos assim com a família do atletismo a noticia que á muito se falava mas só hoje se tornou publica.
Amarante sempre foi uma terra de atletismo , ainda recentemente e quando consultava alguns documentos antigos reparei que em todas as edições da meia maratona da Nazaré estiveram atletas amarantinos , e só por curiosidade digo que este mesmo atleta (António Pinto) correu á 30 anos com apenas 16 (!)anos a meia maratona (1:19:24) e em 1984 com 18 anos 1:09:26.Por aqui se vê que estava ali um grande atleta que ainda hoje detêm recordes nacionais e internacionais
Esperamos pois que este seu regresso ao atletismo sirva de inspiração a muitos jovens que querem praticar a modalidade , vendo nele uma referencia.

terça-feira, novembro 13, 2012

A Mãe da minha meia maratona de domingo

Desde 16 de Novembro de 1975 que no segundo domingo do mês de Novembro se realiza a meia  da Nazaré.
Tal como muitos dos atletas do pelotão só cheguei ao atletismo depois dos 36 anos por isso só em 2005 participei pela 1ª vez nesta  Prova (1:39:21) que é sem duvida diferente de todas pela carga histórica que carrega sobre si , ou seja pela primeira vez em portugal se organizou uma meia maratona  legalmente claro está.
Este ano quando estabeleci as provas em  que ia participar , logo  a Nazaré ficou de parte , não porque não gosto  , antes pelo contrario, mas Nazaré fica muito longe e nesta altura de contenção de custos temos que ser realistas e só  ir até onde se pode. Mas não quis ficar sem correr 21097 metros , e no domingo Com  Natércia também corremos meia maratona  por sinal no mesmo local onde pela primeira vez corri esta distancia em treino , a estrada nacional que liga Amarante ao Marco de Canaveses e que é a predilecta de muitos dos amantes da corrida para os treinos longos.
E foi assim numa manhã de muito nevoeiro que partimos para um treino diferente , onde a maioria dos amigos da corrida estavam para a Nazaré  e apenas alguns ciclistas fizeram de companhia neste percurso em que a  natureza é rainha , fazendo com que a se aproveite todos os momentos.
Como já tenho escrito em textos anteriores a corrida neste momento apenas é importante para me manter fisicamente e mentalmente activo , descobri á muito que sem correr não sou a mesma pessoa por isso já não penso nos tempos , não penso nas provas (embora goste de participar )mas quero apenas ter saúde para todos os dias aproveitar esta fantástica forma de LIBERTAÇÃO.Quanto á" Mãe "espero para o ano ter condições para participar pois é sempre um prazer correr na Nazaré.A todos boas corridas e sejam felizes.

A nossa meia maratona de domingo

Relato de uma filha que foi ver a "mãe"

Elisabete Ribeiro na Nazaré

A meia maratona da Nazaré é conhecida como a MÃE das meias maratonas em Portugal.Por isso é quase obrigatório todos os que correm esta distancia visitarem a Nazaré para participar nesta prova que já vai na 38ª edição e que foi a primeira que se realizou em Portugal no Pós 25 de Abril (16 de Novembro de 1975).Foi o que fez a nossa amiga Elisabete Ribeiro no passado domingo , e fez questão de nos enviar um texto com o resumo da sua participação que desde já agradecemos e publicamos.

Decorreu ontem, 11 de Novembro  a 38ª edição da Meia Maratona Internacional da Nazaré, a denominada “Mãe” das Meias Maratonas em Portugal. Simultaneamente com a “Mãe”, decorreram a Volta à Nazaré na distância de 7 km e a Caminhada de 4 km.
A marginal da bonita vila da Nazaré avolumou-se de atletas que não quiseram perder a oportunidade de participar em mais uma edição desta prova!
À chegada à vila o tempo estava chuvoso e frio. Contudo, à medida que a manhã avançava o céu descobriu e o Sol deu as boas vindas ao início da prova, às 11h da manhã!
À hora marcada deu-se o tiro de partida. Os passeios estavam repletos de pessoas que não quiseram faltar à abalada dos atletas. Avançamos pela Avenida Manuel Remígio até ao Porto de Pesca. Quem assistia, ia batendo palmas de incentivo, mas a maioria… só visualizava.
Daqui subimos a Estrada Nacional 242 até virar para a Rua Mouzinho de Albuquerque. Nesta rua deu para relaxar um pouco o esforço da subida, pois era a descer até encontrar, novamente, a Avenida Manuel Remígio. A partir daqui já estavam 4 km feitos e o aquecimento para o restante percurso. Seguimos em direção à EN 242, mas desta vez no sentido de Famalicão. Aqui subimos mais um pouco até à ponte mas, a partir daqui, foi sempre a rolar com alguma facilidade porque o vento “empurrava-nos” até ao retorno! Tendo o auxílio do vento, tentei controlar a “dor de burro” que surgiu, inusitadamente, com o controlo da respiração. Após debatido este percalço, foi seguir mais despreocupada e com um ritmo controlado e confortável.
Após fazer o retorno começaram as dificuldades com aquele que, até então, foi nosso amigo. O vento fustigava, agora, de frente. Frio e forte, dificultou a passagem de todos os atletas até virar à esquerda, no final da ponte. Já com algum cansaço normal dos 16 km, não aguentei a pressão e tive de caminhar alguns metros para repor convenientemente, a respiração. Atrasei um pouco o tempo que pretendia fazer, mas o mais importante era acabar bem… e acabei!!
Ao longo do trajeto verifiquei que, apesar de haver muitas pessoas a assistir, é notório ainda a falta de sensibilidade e de animosidade para dar palavras de incentivo, bater palmas e estimular o esforço que os atletas fazem. Há, realmente, sempre alguém que berra, bate palmas, que anima o cansaço, mas são tão poucos num universo de imensos… Eu própria pedi para baterem palmas, para nos darem força… mas isso é algo que tem de vir sem ser pedido!!!
Texto : Elisabete Ribeiro-Amarante
resultados da 38ªedição da meia maratona da nazare

sábado, novembro 10, 2012

Corrida , Natureza , outono , depressão....

hoje foi aqui o meu treino , nesta magnifica cidade
que é a princesa do Tâmega
Dirão os caros amigos leitores , mas afinal o que tem em comum a corrida a natureza o outono e a depressão ?
Pois bem  a corrida é para mim uma terapia para a minha depressão .Apesar de ser obrigado a tomar medicação diáriamente  se não fosse a corrida a "dose" seria maior.Todos os que já tiveram ou já ouviram falar desta maldita doença sabem que  no outono e na primavera são os piores períodos para quem sofre de depressão.
Por isso estou atento , e quase todos os dias corro nesta altura do ano , e digo-vos que no final tenho uma sensação de alivio  tão grande que mesmo chovendo a potes como aconteceu esta semana eu não paro.Para mim o contacto com a natureza é algo que me transmite uma calma e uma serenidade que me enche  alma e reforça a minha vontade de viver , mesmo no meio desta " confusão"que é o actual  estado de coisas em que vivemos é na corrida e na natureza que eu vou encontrar forças para encarar esta autentica "selva" em que nos meteram.

quinta-feira, novembro 08, 2012

Tiago Lopes Exemplo de superação

Tiago Lopes
um vencedor
Mais uma historia de superação aquela que quero  partilhar com todos os habituais leitores deste blog.Muito provavelmente esta será uma das que mais  prazer me dá contar por se tratar   de algo que eu próprio acompanho de perto.
Pois bem , em Junho deste ano o meu amigo e companheiro de muitas corridas(Miranda) veio acompanhado de outro amigo que me apresentou e disse:cá está mais um amigo para correr.Bem lá  pensei com os meus botões é mais um que está cá meia dúzia de vezes e não volta mais , como tantos e tantos Esse amigo era  o Tiago .
Pois bem , o Tiago não mais desistiu de aparecer aos treinos e com uma regularidade impressionante ao ponto de 15(!)dias após se ter iniciado na corrida pedir para o inscrever para uma prova que foi a corrida de S. João no porto de 15km que terminou com o tempo de 1:13:21.O gosto pela corrida facilmente se apoderou dele e em Setembro já estava a correr a meia maratona (Sport zon)no porto que terminou com 1:49:10.
Em Outubro mais uma participação na meia maratona de ovar (1:39:21)  e a 28 de Outubro completou a maratona do porto com 3:30:41 sendo o primeiro amarantino a cortar a meta dos 8 que participaram.
Ou seja em apenas quatro meses  conclui 4 provas entre elas uma maratona ele que até então nunca tinha corrido.O Tiago já não é propriamente um jovem tem 32 anos e talvez encontrou na corrida (tal como muitos de nós) a disciplina ideal para a sua terapia..Toda esta historia tem muito mais interesse  pois o Tiago tem No seu passado um grave acidente de trabalho que levou a que estivesse 18 dias em coma !E com prognostico muito reservado , felizmente ele recuperou para a vida e dá assim um grande exemplo de superação .Fico com é óbvio muito feliz por ele superar tudo isto fazendo eu parte do seu grupo de amigos também estou certo que contribui para a sua terapia . Mais uma historia de coragem e superação e o exemplo vivo que quando se quer nada é impossível. Parabéns TIAGO .

segunda-feira, novembro 05, 2012

MARATONA FEITA...promessa cumprida

a equipa de maratonistas ,
mais o 21º classificado na famiy race
o nosso "delfim"Luis Filipe
A minha a forma de estar no desporto sempre teve uma componente da qual não dispenso para alem da pratica desportiva , que é a amizade que se vai criando nos mais variados grupos que vamos encontrando ao longo do nosso percurso , que é a vida.

Assim logo  que foi decidido neste grupo de treino que íamos participar na maratona eis que logo o Tiago prometeu um petisco muito apreciado aqui na nossa região "uma arrozada de cabidela".Ora concretizado que foi o objectivo eis que este sábado foi dia de cumprir a promessa .Foram quase 6 horas(tantas quanto o limite da maratona) a recordar o que de bom e mau teve a preparação e a maratona em si.Momento aproveitado para em conjunto com os familiares de todos conviver num ambiente de pura amizade , que no fundo é o grande prémio que as corridas nos dão.

Aqui poucos me ganham , comer e correr são para mim momentos de puro prazer , mas confesso que sou muito melhor a comer...
Obrigado ao grupo de amigos (Filipe, Tiago,Simão,Ana, Inês,Rosa,Miranda, Natercia)por proporcionar mais este agradável momento que ficará certamente na memoria de todos.

sábado, novembro 03, 2012

A parede do km 33...

a primeira parte da maratona de 28-10-2012
Todos os que são corredores de longas distancias sabem que á alturas que a parte física quebra e a partir desse momento temos que recorrer á nossa mente.Todos os maratonistas falam da parede que é o km 30 , é caso para perguntar porque será ?Quando corri a minha 1ª maratona quando vi a placa com o km 30 lá pensei eu : cá está o tal de quem se fala.
De facto como ia com
a segunda parte , como se pode ver o ritmo foi muito diferente
Tempo real de corrida 4:26:29-tempo chip 4:42:21
 (cerca de 15 minutos a receber assistência)
um objectivo de tempo passei um pouco mal por essa altura  até ao km 35.São muitas e variadas razões para que tal aconteça , já comentei o tema com muitos maratonistas e ninguém ao certo tem uma razão muito concreta para que tal aconteça.
Nesta ultima maratona a mim nada me aconteceu pois estava a correr um pouco abaixo do que posso , mas á Natércia aconteceu que a quebra não foi ao 30 mas ao 33 e com consequências que podiam ser piores.
Passados quase oito dias ainda não encontrei explicação para o sucedido , são várias hipóteses mas de concreto .....nada.O importante é que não não fiquem marcas que nos impeçam de continuar , sim porque estou certo que se naquela altura tivesse mesmo que desistir do ponto de vista pesicologico seria muito mau , mas tal não aconteceu e no final apesar de terminar muito depois do que previa e depois de respirar bem fundo ela disse :venha a próxima !É desta raça que se fazem os campeões.